A busca por seguros de vida no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020, aumentou 19%. A preocupação com a pandemia está por trás da alta, fazendo com que o brasileiro passe a se planejar.

Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) apontam que mais de R$ 2 bilhões foram pagos em indenizações referentes à Covid-19 no primeiro semestre. Apesar do crescimento no primeiro semestre deste ano, apenas 15% da população brasileira conta com seguro de vida. Nos Estados Unidos, por exemplo, a porcentagem chega a 70% da população e, no Japão, esse índice chega a 90%. “É um investimento quando você faz quando você está em vida”, avalia  a nutricionista Amanda de Souza Romito, uma das que aderiu à proposta de seguro.

“A pandemia ajudou muito em conscientizar o brasileiro da necessidade de se proteger”, afirma David Legher, CEO da Prudential Seguros. O mercado de seguros acredita há espaço para expansão e que o aumento nas contratações deve continuar nos próximos anos. Em algumas seguradoras, a procura pelo seguro de vida atingiu índices mais altos do que a busca pelo seguro de automóveis.

“O seguro de vida, naturalmente, vai passar a fazer parte do planejamento financeiro. Então, em uma família que se organiza para comprar casa, pagar faculdade dos filhos e “N” planos, o seguro de vida se torna um pilar necessário. Os eventos aleatórios estão aí, a gente não sabe o que vai acontecer amanhã”, afirma a diretora de produtos de vida da Icatu Seguros, Luciana Bastos, à CNN.

13 de outubro de 2021